A Revolução Prateada e o Empreendedorismo aos 50+

A Revolução Prateada é um fenômeno global e inédito. A população mundial está envelhecendo e conquistando um extraordinário aumento da longevidade. Temos uma média etária elevada no planeta e que aumentará nos próximos vinte anos, com expressiva participação dos maduros, chamados aqui de “prateados.”

Apesar de ser considerada na reportagem as pessoas com mais de 60 anos, amplio essa população para os 50+ por já estarem  questionando suas carreiras e (re)organizando suas trajetórias pessoais e profissionais.

Leia a reportagem e se você é um dos “prateados”, como eu, vamos conversar!

Desafios e oportunidades da Revolução Prateada

Foi-se o tempo que aposentadoria significava inatividade. Seja pela necessidade de complementar de renda ou a vontade de atuar com algo prazeroso e oportuno, pessoas com mais de 60 anos escolheram o caminho do empreendedorismo. Só no estado de São Paulo são quase 120 mil Microempreendedores Individuais (MEIs) com 61 anos ou mais. Eles representam 6,1% dos mais de 1,9 milhão de MEIs. No ano passado, essa participação era de 5,7%. Há três anos era de 4,3%.

Revolução Prateada está sempre em busca de conteúdos que representam a grande transformação demográfica que estamos enfrentando e esta notícia, compartilhada pelo Portal Exame, relata que a fase idosa ainda é tempo para empreender em um negócio.

De acordo com o consultor do Sebrae-SP Ruy Barros, os empreendedores mais velhos, até por terem mais experiência, não se arriscam tanto e procuram identificar uma oportunidade de negócio promissor e também ligado a uma área que eles gostam. “Apesar de estarem ansiosos pelos resultados rápidos, eles assimilam as orientações e fazem a lição de casa e o plano de negócios. Eles planejam mais”, destaca.

Pesquisa do Sebrae-SP sobre empreendedorismo na terceira idade mostra que a principal motivação para abrir o negócio de 36% dos entrevistados foi ter uma fonte de renda ou complementar a renda familiar. Foi o caso do casal que mora em São Paulo, Vicente e Eliane Guimarães, de 64 e 66 anos, respectivamente.

A situação apertou e os ganhos como vendedor de Vicente não estavam fechando as contas. Foi então que surgiu a ideia de comercializar molhos de pimenta, geleias, pastas e conservas. A receita do molho é de Vicente e as outras criações e adaptações são da Eliane, que chegou a trabalhar como professora de informática e antes de empreender era dona de casa. “Hoje sou uma dona de casa tentando ser uma empreendedora”, diz.

A rotina de cuidar da casa e da produção da Vi Pimenteiro é puxada. Comprar os vidros, esterilizar, produzir artesanalmente, etiquetar e vender em eventos. “Minha maior recompensa é essa: ficar feliz. É loucura, tem horas que fico extremamente cansada, mas é compensador. Você se sente útil, se sente capaz. Saímos felizes dos eventos, é muita energia boa. O mais gostoso de tudo não é só vender. É quando a pessoa chega para degustar e elogia. Não tem dinheiro no mundo que pague”, conta Eliane… ”

Fonte: https://www.revolucaoprateada.com.br/empreendedorismo-depois-dos-60/

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